quarta-feira, 28 de maio de 2014

Com a criação recente da página resolvemos mostrar um pouco mais do nosso trabalho. De uma forma geral, buscamos o lúdico na aprendizagem. Como podem observar existem atividades com objetivos variados, como: raciocínio lógico, como o Sudoku, antecipação, planejamento e raciocínio lógico, no quebra-cabeça, e atividades variadas de consciência fonológica. O espaço de criação e discussão para a produção de texto ocorre a partir da discussão frente às imagens a serem trabalhadas.Ao olharmos uma imagem, qualquer que seja, emprestamos a ela um pouco da nossa corporeidade, pois, de acordo com a autopoiese (Maturana e Varela, 1965), o aprender tem a ver com mudanças estruturais que ocorrem num processo de auto-organização, mudanças que vão ocorrendo no decorrer de nossas histórias de interações. Manguel, acima, nos mostra que podemos “emprestar palavras às imagens”, e indivíduos diferentes emprestarão palavras diferentes a imagens iguais, porque, de acordo com a teoria de autopoiese, cada indivíduo é fruto de suas interações recorrentes, de sua histórias, etc. "... cada um de nós vê o mundo com os olhos que tem, e os olhos veem o que querem, os olhos fazem a diversidade do mundo e fabricam as maravilhas, ainda que sejam de pedra, e altas proas, ainda que sejam de ilusão" (PRAXEDES cita Saramago, in O Olhar Pedagógico de Jose Saramago, trecho retirado do livro Jangada de Pedra) A primeira frase traduz o que Manguel (2001) nos traz, que é a ideia de que, apesar de a imagem nos ser apresentada de forma acabada, esta mesma nos levará a outro conjunto de sensações, de narrativas, diferentes porque cada um de nós “vê mundo com os olhos que tem”.

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