terça-feira, 27 de outubro de 2020

                                                         

Vocês conhecem as mídias sociais do TEMPOJUNTO – site, perfil do Instagram, canal do YouTube, página no Facebook e página no Pinterest?

O TEMPOJUNTO, organizada por duas Patrícias, foi criada pela Patrícia Marinho a partir da necessidade que sentiu de passar mais tempo junto de qualidade com as suas filhas.

Assim, com o intuito de contribuir para o desenvolvimento das crianças e ajudar os responsáveis que também querem melhorar a qualidade de tempo com os seus filhos, há no TEMPOJUNTO muitas dicas de brincadeiras, e-books como o Brincar e Inclusão – 100% gratuito!

Entre os dias 3 a 6 de novembro, elas realizarão a Semana de Criatividade! Serão aulas gratuitas e online ao vivo para ensinar aos responsáveis como estimular a criatividade nas crianças. As inscrições estão abertas.  Interessante, não?

Que tal conferir as dicas do TEMPOJUNTO e

nos contar depois a sua experiência? :-)

                 





domingo, 25 de outubro de 2020

Festival Internacional de Cinema Infantil (FICI) será online neste ano. Para isso basta se cadastrar, fazer a pipoca e aproveitar...

 

18º Festival Internacional de Cinema Infantil (FICI) será online e com programação gratuita de filmes

De 9 de outubro a 2 de novembro, festival apresenta mais de 150 títulos e lança plataforma permanente com conteúdo diversificado

No ano em que completa a ‘maioridade’, o Festival Internacional de Cinema Infantil comemora a data com programação de filmes gratuita, em sua primeira versão integralmente digital. De 9 de outubro a 2 de novembro, o FICI Online apresenta mais de 150 títulos, entre curtas, médias e longas-metragem, séries televisivas e conteúdos diversos, divididos por 15 salas, de acordo com temas e faixa etária. O festival lança também uma plataforma permanente de streaming para exibição de vídeos de internet escolhidos através da curadoria do FICI, além de espetáculos de teatro, dança, música, clipes, oficinas, jogos e aulas. Painel de debates que há 11 anos reúne expoentes do audiovisual para discutir os rumos da produção, narrativas e linguagem infanto-juvenil, o Fórum Pensar a Infância apresenta dez palestras e dedica parte de sua programação a neurocientistas para falar sobre o desenvolvimento cerebral na primeira infância.

Através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, o 18º Festival Internacional de Cinema Infantil (FICI) tem patrocínio da Cinemark, conta com o apoio do Telecine e da Mistika Post, coprodução da Esmeralda Produções e realização da Copacabana Filmes e ProduçõesSecretaria Especial da CulturaMinistério do Turismo e Governo Federal.

“Era preciso adaptar o festival à realidade da pandemia, mas, a partir dessa necessidade, surgiu a ideia de aproveitar a quebra das fronteiras que o meio digital proporciona para ampliar seu escopo e dar espaço a outras expressões artísticas, como também estender esses conteúdos além do período do festival. Assim, pensamos em criar uma plataforma de streaming permanente e mais abrangente, ancorada na Copacabana Filmes”, explica Carla Camurati, cocriadora e diretora do FICI, ao lado de Carla Esmeralda. “Mesmo com a grande itinerância das edições passadas, percorrendo diversas capitais de norte a sul do país, poderemos chegar com esta edição online a cidades que nunca receberam o festival. Se em 17 anos acumulamos um público de 1,8 milhão de espectadores, a escala de crescimento será exponencial a partir de agora”, avalia Esmeralda.

A nova plataforma de streaming contará com salas permanentes e temporárias, que serão abertas durante o FICI Online. As permanentes abrigarão programação variada, com clipes musicais, canções e espetáculos de dança (Roda); oficinas, jogos e aulas (Conecte); vídeos da internet (FICI Indica), além da sala dedicada ao Fórum Pensar a Infância, que este ano será dividido em dois blocos. O primeiro se debruça sobre as narrativas, linguagens e produção audiovisual, passando pela direção (Rosane Svartman), animação (Andrés Lieban), trilha sonora (André Abujamra), formatação de projetos (Clélia Bessa) e pitching (Victor Lopes), que terá inscrição no site do festival (fici.com.br). O segundo bloco tem foco na Primeira Infância, com palestras de neurocientistas sobre a formação do cérebro (Patricia Garcez), o aprendizado da comunicação (Olga Rolim Rodrigues), a neuroplasticidade – o que modifica do cérebro na infância e no decorrer da vida (Roberto Lent), a influência da alimentação, do sono e do exercício no desenvolvimento humano (Sergio Gomes da Silva) e como se desenvolvem as competências sócio-emocionais (Rochele Fonseca).

A mostra Novos Olhares é outra novidade da programação do FICI Online. Os filmes selecionados, em sua maioria curtas e médias metragens, e mesmo um clipe, têm em comum a participação de crianças e adolescentes na produção e realização, sob a tutoria de professores e profissionais do cinema, e criados a partir de oficinas e projetos pedagógicos de instituições de ensino como a Escola Nova, no Rio de Janeiro, a oficina Cinemin, de Salvador, entre outras do Paraná, Espírito Santo, São Paulo e Pernambuco. Um dos destaques é O outro lado do outro, de Rita de Cacia Oenning da Silva e Kurt Shaw. Crianças de uma favela de Recife fazem um filme sobre o que imaginam ser a realidade das crianças de um condomínio de classe média, enquanto estas fazem o mesmo sobre o primeiro grupo. Os dois filmes são exibidos para todas as crianças, que, ao se encontrarem, podem confrontar seus preconceitos, desmistificar estereótipos e, enfim, conhecer ‘o outro lado do outro’.

FICI Online irá espalhar sua programação por todos os canais digitais do festival com sete vídeos de curtíssima duração, as Pílulas Online. A Menina RobôCarpe Diem e Vida Real são alguns desses títulos que serão exibidos apenas nas redes sociais.

Uma boa chance para todo o país conhecer filmes que fizeram sucesso em edições anteriores do festival e nunca tiveram veiculação comercial no Brasil é a mostra Melhores do FICIDo Meu Tamanho (Alemanha), Alfie, O Pequeno Lobisomem (Holanda), Iep! (Bélgica e Holanda), Um presente para Winky (Holanda) e Heavysaurs (Finlândia) são alguns deles. Já a parceria com o Telecine traz os sucessos Dora e a Cidade PerdidaD.P.A. 2 – O mistério italianoTito e os Pássaros e Turma da Mônica - Laços, entre outros.

FICI abre espaço também para as produções televisivas e da internet na mostra Melhor da Telinha, exibindo episódios de séries e filmes como O Brasil de Tuhu – Nesta RuaMeu Irmão NerdAstrobaldoAnimazoo e Sapo Xulé.

Prêmio Brasil de Cinema Infantil, programa competitivo do FICI, recebeu a inscrição de 153 filmes em sua 13ª edição. A seleção final conta com 28 curtas, divididos nas sessões AnimaçãoHistórias Curtas Mostra Teen. O grande vencedor será eleito pelo júri oficial, mas, assim como nas edições anteriores, o público poderá escolher seus filmes preferidos na categoria Voto Popular. A novidade é que a votação será estendida a todos os títulos do festival, mesmo aqueles fora do Prêmio Brasil. Cada mostra/categoria terá seu vencedor, anunciados no encerramento do FICI.

SOBRE O FICI

Desde a primeira edição, em 2003 – quando apresentou cinco filmes brasileiros e dez de outros nove países –, o Festival Internacional de Cinema Infantil, dirigido por Carla Camurati e Carla Esmeralda, já exibiu mais de 1.100 títulos, de 36 países, para um público superior a 1,8 milhão de espectadores (dos quais 930 mil alunos e professores da rede pública de ensino, muitos em seu primeiro contato com o cinema).


terça-feira, 20 de outubro de 2020

Dica do NAPNE: Festival Literário

 

O NAPNE traz como dica de hoje o evento  III Artinfância que contará com a presença de autores importantes da literatura infantil brasileira, como Ziraldo, Ana Maria Machado, Ruth Rocha, Sylvia Orthof e Tatiana Belinki.    

O festival literário em formato de live ocorrerá nos dias 21, 22, 23, 26 e 27 de outubro, no canal do youtube da SME.


sexta-feira, 9 de outubro de 2020

O Dia Mundial da Dislexia é amanhã, dia 10 de outubro!

 

E para comemorar essa data, queremos compartilhar com vocês o endereço do site do Instituto ABCD - https://www.institutoabcd.org.br/

O Instituto ABCD é uma organização social sem fins lucrativos que tem como meta, segundo a própria organização, gerar, promover e disseminar conhecimentos que tenha impacto positivo na vida de brasileiros com dislexia.

Nas páginas do instituto encontramos material para disléxicos, famílias, educadores e especialistas.

Há muito conhecimento por meio de e-books e aplicativo para crianças como o eduedu. Vale a pena conferir! Que tal passar por lá e entender um pouco mais sobre a dislexia?

 

 

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

DICA DO NAPNE - Sessão Virtual do Planetário

Nossa postagem de hoje traz um evento que ocorrerá virtualmente nos planetários.

A Associação Brasileira de Planetários vai fazer uma sessão completamente gratuita, no dia do equinócio de setembro, que ocorre em 22/09 (terça-feira) às 10h.

O equinócio é um fenômeno astronômico que ocorre duas vezes por ano, uma no início da primavera e outra no início do outono. Durante esses dois dias do ano, as noites e os dias terão quase a mesma duração: 12 horas.

Os planetários estão fechados durante a pandemia, mas essa será uma ótima oportunidade de todos aproveitarem esse fenômeno.

Para acompanhar basta acessar o link:

http://www.planetarios.org.br/sessaovirtual




quinta-feira, 10 de setembro de 2020

segunda-feira, 31 de agosto de 2020

 

DIVERSÃO NO AEE REMOTO !

No último encontro virtual em grupo das professoras do Napne CENI com os alunos tivemos muita diversão com a confecção de um “Vai e Vem” de garrafas pets.

Além da fácil confecção utilizando material reciclável, o brinquedo estimula a atenção e a coordenação motora, proporcionando também um momento de interação agradável com o outro.


Nossa aluna Manuella do 2° ano nos enviou esse vídeo mostrando o quanto gostou do brinquedo.


segunda-feira, 27 de julho de 2020

Uma reflexão sobre o brincar



Nessa nova postagem com um texto muito interessante de Rubem Alves (2002) trazemos um pouco de reflexão sobre o brincar, os brinquedos e o papel do professor em instigar desafios aos seus educandos.

Rubem Alves: É brincando que se aprende

O professor Pardal gostava muito do Huguinho, do Zezinho e do Luizinho e queria fazê-los felizes. Inventou, então, brinquedos que os fariam felizes para sempre, brinquedos que davam certo sempre: uma pipa que voava sempre, um peão que rodava sempre e um taco de beisebol que acertava sempre na bola. Os três patinhos ficaram felicíssimos ao receber os presentes e se puseram logo a brincar com seus brinquedos que funcionavam sempre.

Mas a alegria durou pouco. Veio logo o enfado. Porque não existe nada mais sem graça que um brinquedo que dá certo sempre. Brinquedo, para ser brinquedo, tem de ser um desafio. Um brinquedo é um objeto que, olhando para mim, me diz: "Veja se você pode comigo!". O brinquedo me põe à prova. Testa as minhas habilidades. Qual é a graça de armar um quebra-cabeça de 24 peças? Pode ser desafio para uma criança de 3 anos, mas não para mim. Já um quebra-cabeça de 500 peças é um desafio. Eu quero juntar as suas peças! Para isso, sou capaz de gastar meus olhos, meu tempo, minha inteligência, meu sono.

Qualquer coisa pode ser um brinquedo. Não é preciso que seja comprado em lojas. Na verdade, muitos dos brinquedos que se vendem em lojas não são brinquedos precisamente por não oferecerem desafio algum.

Que desafio existe numa boneca que fala quando se aperta a sua barriga? Que desafio existe num carrinho que anda ao se apertar um botão? Como os brinquedos do professor Pardal, eles logo perdem a graça. Mas um cabo de vassoura vira um brinquedo se ele faz um desafio: "Vamos, equilibre-me em sua testa!". Quando era menino, eu e meus amigos fazíamos competições para saber quem era capaz de equilibrar um cabo de vassoura na testa por mais tempo. O mesmo acontece com uma corda no momento em que ela deixa de ser coisa para se amarrar e passa a ser coisa de se pular.

Laranjas podem ser brinquedos? Meu pai era um mestre em descascar laranjas sem arrebentar a casca e sem ferir a fruta. Para o meu pai, a laranja e o canivete eram brinquedos. Eu olhava para ele e tinha inveja. Assim, tratei de aprender. E ainda hoje, quando vou descascar uma laranja, ela vira brinquedo nas minhas mãos ao me desafiar: "Vamos ver se você é capaz de tirar a minha casca sem me ferir e sem deixar que ela arrebente".

Para um alpinista, o Aconcágua é um brinquedo: é um desafio a ser vencido. Mas um morrinho baixo não é brinquedo porque é muito fácil —não é desafio. Ao escalar o Aconcágua, ele está medindo forças com a montanha ameaçadora! Pelo desafio dos picos, os alpinistas arriscam as suas vidas, e muitos morrem. Parodiando o Riobaldo: "Brincar é muito perigoso...".

Há brinquedos que são desafios ao seu corpo, à sua força, à sua habilidade, à sua paciência. E há brinquedos que são desafios à inteligência. A inteligência gosta de brincar. Brincando, ela salta e fica mais inteligente ainda. Brinquedo é tônico para a inteligência. Mas se ela tem de fazer coisas que não são desafio, ela fica preguiçosa e emburrecida.

Todo conhecimento científico começa com um desafio: um enigma a ser decifrado! A natureza desafia: "Veja se você me decifra!". E aí os olhos e a inteligência do cientista se põem a trabalhar para decifrar o enigma. Assim aconteceu com Johannes Kepler (1571-1630), cuja inteligência brincava com o movimento dos planetas. Assim aconteceu com Galileu Galilei (1564-1642), que, ao observar a natureza, tinha a suspeita de que ela falava uma linguagem que ele não entendia. Pôs-se, então, a observar e a pensar (ciência se faz com essas duas coisas, olho e cérebro!) até que decifrou o enigma: a natureza fala a linguagem da matemática! E até hoje os cientistas continuam a brincar o mesmo brinquedo descoberto por Galileu.

Aconteceu assim também com um monge chamado Gregor Johann Mendel (1882-1962). No seu mosteiro havia uma horta onde cresciam ervilhas. Os outros monges, vendo as ervilhas, pensavam em sopa. Mas Mendel percebeu que elas escondiam um segredo. E ele tanto fez que acabou por descobrir o segredo que nos revelou o incrível mundo da genética. E não é esse mesmo jogo que faz a criança que está começando a aprender a ler? Ela olha para as letras-ervilhas e tenta decifrar a palavra que elas formam. Tudo é brinquedo!

Congressos de educação: a gente pensa logo em professores, psicólogos, "papers" científicos, filósofos... Estive em um, na Itália, diferente, em que havia muitas crianças. E havia uma oficina em que um "mestre" ensinava às crianças a arte de fazer brinquedos. Um deles era um par de pregos grandes, tortos, entrelaçados, que, se a gente fosse inteligente, conseguia separar. Gastei uns bons dez minutos lutando com os pregos, absorvido, inutilmente. De repente me perguntei: "Por que estou assim, gastando o meu tempo com um par de pregos?".

Eu lutava com os pregos pelo desafio. Eu queria provar que eu podia com eles. Repentinamente, percebi que a primeira tarefa do professor é, à semelhança dos pregos, entortar a sua "disciplina" (ô, palavra feia, imprópria para uma escola!) e transformá-la num brinquedo que desafie a inteligência do aluno. Pois não é isso que são a matemática, a física, a química, a biologia, a história, o português? Brinquedos, desafios à inteligência. Mas, para isso, é claro, é preciso que o professor saiba brincar e tenha uma cara de criança, ao ensinar. Porque cara feia não combina com brinquedo...